William G. Morgan: o criador do voleibol
Antes de ser volleyball, foi chamado de minonette, não se sabe por quê. Inspirado no tênis, foi nos primeiros dias disputado com uma câmara de bola de basquete, com a rede a 1,98m do chão. Por ser muito leve, a câmara foi substituída pela própria bola, mas seu peso castigava demais as mãos dos jogadores. Para salvar sua invenção, o professor Morgan encomendou uma bola especial à empresa A. G. Spalding & Brothers. Era o impulso necessário para seu desenvolvimento. A internacionalização da novidade, no entanto, só começou, pelo Canadá, após o estabelecimento das primeiras regras, em 1900. Antes, porém, desde 1896, com algumas diferenças, chegou ao Japão por meio da enorme rede da ACM. Do país do sol nascente, espalhou-se para regiões próximas da Ásia.
Na América do Sul, o vôlei também chegou pelas mesmas vias. Os missionários norte-americanos Joseph Lockey e José Macknight, ligados à ACM, apresentaram o esporte ao Peru, em 1910, em meio à organização do ensino primário, empreitada para a qual foram contratados pelo governo do país. Também ensinaram basquete e handebol. Dois anos depois, foi a vez do Uruguai.
Essa primeira década do século foi decisiva para que o esporte ganhasse feição própria, com ajustes no regulamento e com a evolução tática. Surge o rodízio (1912), os filipinos criam a cortada (1916), a rede para homens é colocada a 2,43m do chão, adota-se o set de 15 pontos (1917), cada time passa a ter seis jogadores (1918), a jogada é limitada a três toques (1920).
Em 1947, foi fundada a Fédération Internationale de Volleyball (FIVB). Dois anos mais tarde, foi realizado o primeiro Campeonato Mundial da modalidade, apenas para homens; em 1952, o evento foi extendido também ao voleibol feminino.
Em 1964, o voleibol passou a fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos, se mantendo assim até a atualidade.
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